sexta-feira, outubro 14, 2005

Segura-mos.

"Venham!", disse o segurança, de nome António Seguro, que segurava seguramente uma lanterna, assegurando que o caminho estava seguro. "Segura-me nisto!", disse ele num tom de voz seguro, enquanto dava a lanterna a outro segurança, que seguramente segurou na laterna. "Será que isto é seguro?", perguntou um terceiro segurança. "Claro que é seguro", disse o segundo segurança, "Se não fosse seguro, o Seguro não nos conduzia seguramente para um sítio seguro, onde estaremos em segurança.". "Mas e se não for seguro?", perguntou inseguramente o terceiro segurança. "Se não fosse seguro, não nos poderíamos sentir seguros seguindo o Seguro, nem o Seguro nos conduziria até um sítio seguro, onde estaremos em segurança. "Mas como pode o Seguro estar seguro do caminho até esse sítio seguro, onde estaremos em segurança?", perguntou o terceiro segurança, que seguramente não estava seguro da segurança dada pelo segurança Seguro. "Estou seguro de que o segurança Seguro nos levará a um sítio seguro, onde estaremos em segurança.". Foi então que viram uma placa que dizia 'Cidade Segura 20 Km', para onde seguramente seguiram e onde ficaram seguros para sempre a cantar o 'Segura o Tchan'.

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