quarta-feira, dezembro 21, 2005

*Clap* *Clap* *Clap* *Clap*

Pronto, pronto. A pedido de várias famílias, eu conto como é que a Alexandra Lencastre morreu [na telenovela, claro]. Foi um final espectacular.

Imaginem a cena: Ela está a arranjar-se para sair de casa. Sente uma leve dor de cabeça. Tocam à campaínha. Ela abre a porta; é a mãe que morreu há uns tempos e agora diz que chegou a hora da filha. Quando as duas olham para o sofá da sala, numa demonstração incrível de montagem e efeitos especiais, está o corpo da Alexandra Lencastre, deitada, morta. Os fantasmas da Alexandra e a mãe [papel fabulosamente desempenhado por Rosa Lobato Faria, diga-se] saem porta fora. Dissolve para um fundo branco onde aparece escrito a letras pretas: Luiza Albuquerque com a data de nascimento e a data da morte. Entra genérico final.

Fabuloso.

Só tenho mais umas coisas a reparar no resto do episódio.

Repararam na quantidade absurda de copos que foram servidos naquela festa? Já ia nos 8 quando perdi a conta. Só sei que quando o Cerdeira foi servir alguém, uma garrafa de whisky já tinha marchado. Sim, porque toda a gente servia toda a gente. Por alguma razão estranha, numa mansão cheia de gente rica e numa festa 'spé' chique, não havia empregados a servir as pessoas. Também acho estranho que ninguém, durante a festa, tenha reparado nas duas 'jarras' que lá estavam, os polícias, à espera que o assassino atacasse. Simplesmente passaram 20 minutos de telenovela encostados a uma parede, a olhar feitos parvos. E quando a Sofia Aparício oferece uma bebida ao Vítor Norte, tunga, estás presa. Conselho de amiga: nunca ofereçam bebidas ao Vítor Norte.

Quanto às outras personagens, nada de especial. Uma torna-se actriz por ter sido contratada como empregada doméstica pelo Tó Zé Martinho e quando lhe está a servir o café pergunta-lhe se pode entrar numa telenovela. A outra casou mas não por amor. A cleptomaníaca encontrou o cleptomaníaco dos seus sonhos. O vidente engatou um gajo. O pai da principal abriu um jardim-escola barra lar de idosos. Todos os que ficaram encalhados, fizeram uma viagem aos Estados Unidos, para curar o desgosto. E foi toda a gente feliz para sempre. Ah não, esperem. Houve uma personagem que não ficou feliz para sempre porque era má. Como ela era rica, teve o castigo que merecia: acabou a passar camisas do António Pedro Cerdeira, num apartamento na Praça de Espanha. Até foi pouco. Passar a ferro. Tss. Devia era lavar o fogão. Aí sim, é que ela as pagava.

6 comentários:

  1. este foi o melhor final de novela alguma vez visto (não que por si só tenha valido a pena) mas porque conseguiram por em cena o Tozé Martinho a rir-se aparvalhado durante alguns minutos e conseguiram que ele não emitisse sequer um som =) é de louvar!!!

    só por isso merecem os parabéns...

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  2. mas é mesmo só por isso...

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  3. 1ºfoi um dos fins mais estupidamente estranhos que eu alguma vez assisti.
    2ºclaro que o vidente acaba com um gajo. todos sabemos que nas novelas os videntes são todos gays lol
    3ºna minha opinião é muito mais fácil limpar o fogão que passar a roupa a ferro. passar a ferro é melhor castigo que limpar o fogão.
    4ºporque raio estás a fazer um post sobre o final do «ninguém como tu»?

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  4. Oh Joana, n deu a rptição!!! :'( BUUUUUAAAHH... Pkê k eu n fikei em casa cm 9.999.998 dos portugueses?! Bolas!!! Eu kria tto ter visto e§e final fantástico! =(
    ...
    Eu n sou rica nem má (ok, tlvz seja 1 pco. Má. Rica n.), ms n m importava nd d pa§ar as camisas do António Pedro Cerdeira...desd k tive§e sido eu a amaxocá-las...aos pés da cama! ;)
    (dxculpa p ter dito isto no teu blog. Eu sei k isto é 1 sítio sério, k n é o da Joana [k trocadilho fantástico! É d bradar aos céus!], cm tal prometo k n volta a acontecer! Dxculpa...LoL)

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  5. wow....nunca vi mais que 3 episodios dessa novela e nem vi o ultimo espisodio, mas pelo que escreveste sinto-me muito mal comigo mesma por nao ter visto.......nunca mais vou ser a mesma por ter perdido o final dessa novela.....

    morri...

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  6. Eu vi em repetição no dia seguinte e cheguei mesmo a mandar calar o meu irmão para ouvir com mais atenção.
    ...ao que isto chegou. Tanta gente que tinha motivos mais que óbvios para matar o António e foi logo a interesseira da Guida que o matou. Não há direito.
    Eu cá vou até ao Taiti ou que ilha é aquela, ter com a filha gorda da presidiária!
    Mais uma coisa...a filha da presidiária é gorda aonde? Na Somália, só se for isso.

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