Pobres dos Ricos
Pobres dos ricos, que tanto têm
P’ra que é que serve tanto dinheiro?
Pois faltam sonhos, falta vontade
Falta o tempo e a liberdade
Vivem com medo de perder algo
Muita arrogância e muita ganância
Falta o tempo e a esperança
Falta a alegria e o sol da manhã
Pobres dos ricos, que sem verdade
Vivem a vida sem liberdade
Não tenho nada
Mas tenho, tenho tudo
Sou rica em sonhos
E pobre, pobre em ouro
Pois não me importa
Pois só por ter dinheiro
Não compro amigos, estrelas
Um amor verdadeiro
Eu tenho sorte, pois sendo pobre
Sobra-me tempo e tenho sonhos
Pois tenho o mundo na minha mão
Não há tristezas nem solidão
Vem ter comigo, vamos cantar
Pois nunca é tarde para sonhar
Pois tenho todo o tempo do mundo
Porque me sobra cada segundo
Tudo o que tenho é dividido
O melhor da vida são os amigos
Pobres dos ricos, que tanto têm
P’ra que é que serve tanto dinheiro?
Pois faltam sonhos, falta vontade
Falta o tempo e a liberdade
Vivem com medo de perder algo
Muita arrogância e muita ganância
Falta o tempo e a esperança
Falta a alegria e o sol da manhã
Pobres dos ricos, que sem verdade
Vivem a vida sem liberdade
Não tenho nada
Mas tenho, tenho tudo
Sou rica em sonhos
E pobre, pobre em ouro
Pois não me importa
Pois só por ter dinheiro
Não compro amigos, estrelas
Um amor verdadeiro
Eu tenho sorte, pois sendo pobre
Sobra-me tempo e tenho sonhos
Pois tenho o mundo na minha mão
Não há tristezas nem solidão
Vem ter comigo, vamos cantar
Pois nunca é tarde para sonhar
Pois tenho todo o tempo do mundo
Porque me sobra cada segundo
Tudo o que tenho é dividido
O melhor da vida são os amigos
Floribella
A antítese presente no primeiro verso do poema e a pergunta retórica do segundo verso abrem o poema, definindo exactamente o seu tema: a constante dicotomia ricos/pobres, acentuada, inclusive, pela divisão visível do poema: na primeira parte, antes do refrão, descrevem-se os ricos, aos quais se seguem os pobres, após o refrão, simbolizando assim a hierarquia social do mundo contemporâneo. Estes dois grupos são, sem sombra de dúvida, dois grupos separados e distintos, em que o primeiro é cobarde, arrogante, ganancioso (“Vivem com medo de perder algo/Muita arrogância e muita ganância”) e vive enclausurado nas trevas (“Faltam a alegria e o sol da manhã/Pobre dos ricos, que sem verdade/vivem a vida sem liberdade”). Os pobres, por outro lado possuem tempo, muito possivelmente devido ao desemprego, cantam felizes e, acima de tudo, sonham. Sim, porque Flor é uma sonhadora; nela, a utopia não acaba, como é justificado pelo facto de a palavra ‘sonho’ aparecer três vezes ao longo do poema.
O refrão tem a função de sumariar toda a temática do poema. Logo no primeiro verso, a dupla negativa (“não tenho nada”) prenuncia o “tudo” que Floribella parece possuir. Ela deixa bem claro a qual dos grupos pertence, mas isso não é razão para a desmoralizar, porque ela pode não ter “ouro” mas, aparentemente, tem “amigos, estrelas, um amor verdadeiro”, numa gradação crescente, onde são definidas as suas prioridades. A própria rima emparelhada dos últimos dois versos é uma rima rica, provando que os amigos, as estrelas e o amor verdadeiro são, de facto, as verdadeiras riquezas de uma pessoa.
Num plano mais profundo, este poema fala dos ideais comunistas personificados na personalidade de Flor. Flor é pobre, critica os ricos e o seu modo de vida e visto que ela nunca se cansa de realçar que é uma sonhadora, pode-se afirmar com bastante certeza que Flor é uma socialista utópica. Pelo tom de voz eufórico e agudo com que, ao invés de cantar, grita e clama, pode-se também prever que ela será uma presença garantida na próxima Festa do Avante.
socorro...
ResponderEliminarCreio que Jerónimo de Sousa dançará, com seu jeito todo especial, a coreografia desta canção.
ResponderEliminarA Floriburra é muito mais esperta do que pensas. Graças à Floribell-Ó-mania, ela vai enriquecer e vai ficar super-hiper-mega fixe e rica e vai passar a cantar "Eu tenho tudo e tu não tens nada...."
ResponderEliminary tu a darst ao trabalho d ver ixu td.. sim sr ah alguem k tem feito mt nas ferias.
ResponderEliminarPortuguês A é prejudicial à saúde.
ResponderEliminarvoxex n tem rexpeito nenhum plax pexxoax q xonham c exta novela..prinxiplmnt ax crianxax.. tu criticax td, sera q ex feliz??xera q conxeguex sonhar?
ResponderEliminarBoa,meg! Isto realmente cheirava-me a qq coisa conhecida, afinal era a Português A!!! LOL
ResponderEliminarE tu joana, devias ter respeito pelas PEXOAXXXX!!!
speechless...
ResponderEliminarEstá perfeito... fizeste uma análise perfeita... (pena o tema).
xpéwu kéxt kumêntáwiu t faxa fewix!
(quem é que consegue escrever assim??)
Vim ler o post por ter ido parar à resposta ao comentário dos chizes em vez de ésses... Este post está muito bom!!!
ResponderEliminara música da floribela vai ser a próxima música do partido comunista (em vex de tatararatata tararatata).
ResponderEliminartal como o pelicano, vim cá para parar antes de ler a tua resposta à anónima que xcreve axxim e k goxta da floribelllllla.
ResponderEliminarmas mal comecei a ler o post pensei "Isto é Português A".
Muito bom.
Penso que agora é altura de um comunista defender o partido. A floribella não podera ir a festa do avante, por causa da sua debil saude, sendo substituida por Boss AC. e eu proprio não acho que a floribella possa ser comuna. nem a luciana abreu. nem os criadores da novela. eles sao é muito espertos (aka socialistas ou social-democratas) e é graças a isso que ganham dinheiro. acham que se a luciana abreu e os criadores da novela fossem comunas teriam tanto sucesso com 160 mil copias do cd vendidas e com as roupas dela a venda nas lojas do senhor Azevedo (que nem merece que o tratem de senhor, mas pronto)??? nem pensar!!! porquê??? porque nos, comunas, ainda somos discriminados por muita gente, e eu falo por experiencia propria (uma vez na escola chamaram-me comuna de m****, outra chamaram-me terrorista so por apoiar a causa palestiniana). mas existem pessoas que ja abriram os olhos, eu tenho amigos que ja abriram os olhos, e que apesar das suas orientções politicas nao deixam de ser meus amigos so porque eu sou comunista. e e a essas pessoas a quem eu chamo amigos. nao e as pessoas que sao minhas amigas ate eu dizer que sou comunista. isto tudo so para dizer que se a floribella fosse comuna, nao tinham um contrato numa novela no canal do balsemao, nao tinham as coisas a venda nas lojas do senhor azevedo e nem sequer tinha vindo para portugal.
ResponderEliminarportanto, e acabando com a questao:
FLORIBELLA, COMUNISTA??? ta bem ta!!!
Eu acho-lhe um toquezinho salazarista..."pobrezinhos mas trabalhadores", "modestos mas honrados", "humildes mas lavadinhos"...
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